♥ ♥ ♥e tornam a vida mais bonita♥ ♥ ♥

2020-08-02

Vai passar...


Domingo, segundo dia do mês de agosto. Lembrei de entrar no blog, acho que por aqui acompanho com mais clareza o desenrolar das estatísticas olhando as minhas pobres postagens.
De acordo com o CONASS hoje temos 94.104 óbitos confirmados no país e em São Paulo, o absurdo de 23.317. Cada dia do mês que passou vimos um platô de mais 1000 mortes diárias e 50.000 novos casos.
Fico pensando, como pode um país estar vivendo um pico de pandemia que se estende por meses sem queda e a multidão nas ruas, nos bares, nas praias, nos shoppings? Culpa de um governo omisso que não dá a mínima pra vida das pessoas ou culpa das pessoas que fecham os sentidos para a realidade?
A vida continua difícil...
Mas vai passar...
Por Deus, vai!

2020-06-03

2020, o pior ano da nossa história


Os dias ficaram sem graça, com poucas coisas a fazer, sem possibilidades.
O mundo está cinza!
O trabalho que antes era até cansativo, agora é a única oportunidade de sairmos do nosso confinamento. A quarentena reduziu os afazeres fora de casa e nos remeteu às tarefas domésticas que na rotina se tornam enfadonhas.
O pior é a perspectiva do nada, sem previsão do desejado pico chegar dando esperança aos desesperançados.

Milhares de pessoas morrendo todos os dias, a cada segundo desaparecem da face da terra os derrotados pelo vírus da covid 19. Quando se trata de um conhecido, a dor é mais forte, dilacerante, quando ocorre com um amado, não tem chance de consolo.

Os dias arrastam-se!

Da super lotação nascem os hospitais de campanha, provisórios, de última hora para acolher os que não conseguiram se livrar do contágio e se agravaram.
Das UTIs alguns privilegiados saem dos tubos respiratórios, são os felizardos de uma imunidade que lutou e venceu.

Os demais, ensacados dentro de um caixão, sem direito a velório e uma cova digna de uma alma que um dia viveu.
Da indiferença nasce um vírus ainda mais letal, a falta de empatia de uns, pelos trinta e um mil que deixaram famílias dilaceradas.

Pesadelo?
Não.
Realidade!
Quem viveu testemunhou.

2020-03-24

"Corona, o marco da nossa história"

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O que estamos presenciando é o ápice da história da humanidade. Acho que depois desse vírus as pessoas não serão mais as mesmas, tudo vai tomar outro rumo.

Antes do Corona - AC
Depois do Corona - DC
Antes de Cristo
Depois de Cristo
Não consigo deixar de fazer essa relação.

Estávamos (estamos) vivendo como se Cristo nunca tivesse passado por este mundo.
A tecnologia tomou conta do homem do século 21 e ele se perdeu num mundo de novidade a cada fração de segundo. Não soube administrar a nova era de informação que veio com a universalidade das distâncias.

Era pra ter sido diferente, mas não foi.
Se o homem tivesse conseguido administrar, isso teria sido para o bem da humanidade.
Mas pela sua natureza perversa, optou errado e trilhou o caminho do mais fácil.

Nas redes sociais postou indevidamente, se expôs, expôs seus familiares e amigos em situações delicadas e ainda usando críticas vulgares desceu ao mais baixo nível, colocando sua arrogância para fora com a típica frase: pronto, falei!
De certo falou bobagem e não percebeu.

Deturpou o Sagrado, mudou a ordem natural das coisas.
Poderia ter sido diferente, mas não foi.

Claro que teve coisas boas, num instante se resolveu um emaranhado de coisas, pagamentos, compras, aplicações, pesquisas, lazer, entretenimento e tantas outras que em tempos anteriores precisaria de muitas idas e vindas, num enorme tempo e sem contar os gastos.

Mas agora tudo parou.
Num baque a humanidade arregalou seus olhos e não acreditou no que estava enxergando.

O passado próximo (ontem) antes do Corona AC, ficou para trás. Estamos no grande marco da divisão, o surgimento do Corona vírus.

O mundo se dobra, o mundo estremece, o mundo geme as dores do parto. Nossos queridos estão morrendo na rapidez da luz. Não há tempo para os antibióticos fazerem efeito, o vírus é mais rápido.
Achávamos que haveria uma guerra mundial com armas de fogo ou atômicas, mas a arma mortal foi biológica.
Nasceu não se sabe onde e se espalhou silenciosamente na mais perfeita das armadilhas.

Pessoas em desespero, fracionadas e afugentadas nos aposentos de seus lares.
A ordem é essa: Ninguém chega perto de ninguém. Sem apertos de mãos, sem abraços, mantendo uma distância mínima para o suposto infectado não contagiar quem está a sua volta.

Chegamos ao irreal, onde, nunca nenhuma previsão apontasse o absurdo dos últimos dias.
Acabou o futebol, o cinema, as idas aos shoppings, as baladas... até o trabalho. O preço pago foi alto, confinamento domiciliar para que o sistema de saúde suporte o impacto da pandemia.

Então o homem começa a se dobrar...
Se dobra ao temor de Deus, canta nas varandas, reza, ora, clamando o Criador.
Nunca se rezou tanto.

Todos pagaremos um preço, ricos e pobres, crianças e jovens, adultos e idosos, sem exceção.

Acredito que estamos chegando numa nova era: a era da tolerância, da compreensão e por incrível que pareça, foi um vírus que nos ensinou a ser mais irmão, mais generoso e mais adorador.

Que a lição sirva para aprendermos o sentido da vida e valorizar o que temos de mais caro: nossa vida, a vida dos nossos e o grande Deus que governa este imenso universo e que a Ele devemos nossa vida.

As previsões não são nada animadoras, o caos ainda está por vir, mas creio firmemente que será o novo nascimento da humanidade.

Deus seja Louvado!

Fátima C Secundo