Os dias ficaram sem graça, com poucas coisas a fazer, sem
possibilidades.
O mundo está cinza!
O trabalho que antes era até cansativo, agora é a única oportunidade de sairmos do nosso confinamento. A quarentena reduziu os afazeres fora de casa e nos remeteu às tarefas domésticas que na rotina se tornam enfadonhas.
O pior é a perspectiva do nada, sem previsão do desejado pico chegar dando esperança aos desesperançados.
O mundo está cinza!
O trabalho que antes era até cansativo, agora é a única oportunidade de sairmos do nosso confinamento. A quarentena reduziu os afazeres fora de casa e nos remeteu às tarefas domésticas que na rotina se tornam enfadonhas.
O pior é a perspectiva do nada, sem previsão do desejado pico chegar dando esperança aos desesperançados.
Milhares de pessoas morrendo todos os dias, a cada segundo desaparecem da face da terra os derrotados pelo vírus da covid 19. Quando se trata de um conhecido, a dor é mais forte, dilacerante, quando ocorre com um amado, não tem chance de consolo.
Os dias arrastam-se!
Da super lotação nascem os hospitais de campanha, provisórios, de última hora para acolher os que não conseguiram se livrar do contágio e se agravaram.
Das UTIs alguns privilegiados saem dos tubos respiratórios, são os felizardos de uma imunidade que lutou e venceu.
Os demais, ensacados dentro de um caixão, sem direito a velório e uma cova digna de uma alma que um dia viveu.
Da super lotação nascem os hospitais de campanha, provisórios, de última hora para acolher os que não conseguiram se livrar do contágio e se agravaram.
Das UTIs alguns privilegiados saem dos tubos respiratórios, são os felizardos de uma imunidade que lutou e venceu.
Os demais, ensacados dentro de um caixão, sem direito a velório e uma cova digna de uma alma que um dia viveu.
Da indiferença nasce um vírus ainda mais letal, a falta de
empatia de uns, pelos trinta e um mil que deixaram famílias dilaceradas.
Pesadelo?
Não.
Realidade!
Quem viveu testemunhou.
Pesadelo?
Não.
Realidade!
Quem viveu testemunhou.