“Quando morre uma flor, nasce uma semente; quando uma
semente morre, nasce uma planta. E a vida continua o seu caminho , mais forte
do que a morte” (Tagore)
É assim, o nascer e o morrer está inteiramente ligado por um
elo que foge à nossa compreensão. Uma compreensão que sabemos ser limitada ao
tempo e ao espaço que nossa consciência nos permite enxergar.
A mesma ação que dá origem à vida, dispara o gatilho da
morte, a morte biológica, a vida que passa e leva realizações, esperanças,
planos de um futuro que não chegou, porque o futuro é sempre o amanhã e o
amanhã é sempre a nossa esperança.
Mas a nossa maior
certeza é o presente. É nele que ficam as lembranças, é nele que temos que
aceitar que algo “parou”, que ficou lá atrás e não temos outra opção que aceitar
e acreditar que isso não é o fim.
E assim a vida continua nesta passagem que antecipa a
eternidade, cada um, na medida de sua
capacidade, construindo seus projetos e sonhos. Desabrochando e florindo,
deixando sementes, que no maravilhoso ciclo da vida, haverão de nascer e dar
continuidade a essa incansável sequência
natural que faz parte do grande mistério da vida.
Que nosso coração possa sempre se abrir para a novidade que
está ao nosso redor e que saibamos acolher e acumular esses bens preciosos, tesouros de uma vida santa e louvável. Serão
os únicos que comporão nossa bagagem e farão a diferença quando nos dermos
conta que a vida continua agora, para sempre.
Que Deus seja louvado!
Fátima C. Secundo
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