♥ ♥ ♥e tornam a vida mais bonita♥ ♥ ♥

2013-11-17

Santidade, uma questão de vivência

“A santidade passa pelo processo de humanização. Só consegue ser santo aquele que descobriu que é impossível deixar de ser humano.”  (F.Sobreiro)

A essência da vida é a santidade e só conseguimos experimentar quando nos aproximamos de Deus.  Imagine uma esfera dividida em 4 partes iguais, tome 3 delas e nomeei-as, coisas do mundo e a outra parte coisas do céu. Veja a dimensão e entenda porque Jesus referiu-se ao céu como porta estreita.
Santo é sinônimo de doação, quem não doa algo que possa modificar a vida de alguém para melhor, não é digno do Reino de Deus. Forte essa frase, mas não fui eu que escrevei, li nos Evangelhos algo parecido e coloquei na minha linguagem de entendimento.
Santo é aquele que não se importa com o que vai perder financeiramente e atribui a ajuda financeira que dá, não a uma perca, mas a um acréscimo que dá sentido àquilo que trazemos dentro do coração.
Pra mim ser santo é estar atento ao redor e não permitir que alguém seja maltratado, difamado, desumanizado, principalmente na fome, no lar, nos relacionamentos, na dor. É não calar-se diante do errado e diante de pessoas que usurpam  a verdade e a disfarçam com uma máscara de hipocrisia.
Acho que dobrar os joelhos e se entregar ao Altíssimo é uma forma de estar em sintonia com o Sagrado, mas não preciso fazer isso para que os outros me vejam e me aplaudam, também li isso nos Evangelhos, Jesus disse que seria melhor eu me trancar no meu quarto e orar em silêncio, valeria muito mais, o resto pode ser perfeitamente dispensável.
Humano seres somos. Humanos, frágeis como a ovelha também mencionada nos escritos que revelam Deus, passiva de ludibriar, mas dotada de uma inteligência enorme, capaz de derrubar as colunas do templo conforme fez Sansão  e podemos fazer mais, quando estamos envolvidos na graça e na santidade que Deus espera de nós.
Santidade e humanidade sempre caminharam juntas, só entende e vive quem se dispõe a servir colocando sempre o coração nas mãos.

Fátima C. Secundo

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