“É fácil soltar palavras ao vento, difícil é resgatá-las, as palavras
são como pedras atiradas a esmo, após sair de nossas mãos, não sabem onde vão
cair e os danos
que podem causar”.
Que
frase certeira a de cima, li em algum lugar, não lembro onde e tampouco sei da
autoria, mas representa exatamente o que sinto: Decepção!
Falar o que eu não sei, espalhar algo que ouvi de terceiros,
de quem nem ao certo sei quem é, somente pelo prazer de derrubar, de destruir, isso é crime. Crime que a lei
humana condena, pecado cruel que pode levar às trevas.
Mas a língua vai muito além, supera os medos e desafia até
os que se julgam os mais santificados, ataca sua capacidade de discernir, de
enxergar , o certo não é mais certo e o errado não é mais o errado, o
importante é que aquela difamação ganhe terreno e faça o estrago que os
incapazes acham necessário para satisfazer o seu ego de fofoqueiro. E para justificar
suas verdades, às vezes até utilizam da Palavra de Deus e sem perceber profanam
o sagrado quando se colocam na posição dos mais corretos, dos mais santos e esquecem-se
que santidade só é verdadeira se passar pelo processo da humanidade. Só é santo
aquele que consegue ser humano.
Só quem não aceita que alguém pode fazer melhor que ele, é capaz de espalhar inverdades que denigre a
imagem de um inocente. É a inveja
fazendo suas vítimas.
Que eu saiba discutir as situações e não as pessoas, tenho
todo direito de não concordar com algo , mas não tenho o direito de desrespeitar
e tentar destruir alguém. Matamos quando optamos pela palavra que difama e desmoraliza
e ninguém merece ser alvo da nossa incompetência. Ao invés de destruir o outro, construa a você
mesmo.
Lembre-se quando me sinto incomodado com alguém que nunca me
fez mal algum é porque realmente o problema deve estar comigo, é o momento de rever
minhas atitudes. Só é feliz e realizado
aquele que mesmo sabendo que o outro é capaz, não lhe inveja, ao contrário
aplaude suas conquistas e espelha-se nele para conseguir seu lugarzinho ao sol.
Que o outro seja para mim motivo de crescimento, que eu veja
nele a imagem de um irmão amado, a imagem do próprio Deus, já que todos somos
filhos do mesmo Pai.
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